Paralisações afetam aulas em escolas e
universidades em ao menos 23 capitais do país
Os protestos e paralisações desta sexta-feira (14)
contra os cortes do governo na educação e contra a reforma da Previdência
afetaram as aulas em escolas e universidades em todo o país.
Um levantamento do G1 aponta que em 23 capitais foram registradas a
suspensão das aulas em ao menos uma instituição da rede pública estadual,
municipal ou nas universidades.
As exceções são Manaus, onde
houve manifestação de professores da universidade federal e da rede municipal,
mas os atos não afetaram as aulas; Vitória, onde as aulas não foram afetadas na
rede municipal nem na universidade; Campo Grande, que estava com ponto
facultativo devido a um feriado.
Confira a situação até as 13h
desta sexta:
Rio de
Janeiro
No Rio, escolas e universidades estão com as aulas
suspensas nesta sexta-feira.
Na rede municipal, houve adesão
de 8,32% dos professores, segundo a Secretaria Municipal de Educação. O
Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio)
informou que a orientação que deu aos docentes é pela adesão à paralisação.
Nos colégios particulares,
algumas instituições também suspenderam as aulas.
São Paulo
Em todo o estado, as escolas
registraram 8,9% de ausências de professores, segundo a Secretaria Estadual da
Educação. O sindicato que representa os professores da rede municipal de São Paulo disse que vai aderir à greve nesta
sexta-feira.
Comentário:
Dentre todas as cidades citadas no site, peguei as
duas maiores capitais para exemplificar o que está acontecendo no Brasil neste
momento.
Por conta dos cortes enormes do governo em cima das
faculdades e até escolas públicas, acabou diminuindo a “qualidade” que hoje em
dia as faculdades proporcionam aos jovens.
A educação é a base de tudo, ela faz com que seja
possível conseguir um trabalho e um futuro. Fico me perguntado, se o governo
obviamente sabe da importância da educação, como eles tiram investimentos em
gastos não obrigatórios, como luz e água? Como não dão importância às necessidades
básicas para que universidades funcionem, sendo que já estavam tão ruins antes?
Espero que esses protestos mostrem que nós não
estamos calados e que ainda vamos lutar muito pela educação do Brasil.