quarta-feira, 17 de abril de 2019

Te Contei-1º bimestre

Incêndio atinge a Catedral de Notre-Dame, em Paris
 Um grande incêndio atingiu nesta segunda-feira (15) a catedral de Notre-Dame, em Paris, um importante símbolo da cidade. A "flecha", torre mais alta da catedral, desmoronou, mas a estrutura do prédio foi salva, segundo os bombeiros.
Um bombeiro ficou gravemente ferido durante o combate ao incêndio, de acordo com a agência Reuters.
O fogo foi relatado primeiro por usuários em redes sociais. Não está claro ainda o que o causou, mas ele pode estar relacionado a uma obra que vinha sendo feita no telhado. A emissora France 2 disse que a polícia está tratando o caso como um acidente.
A polícia isolou a área e retirou os turistas que estavam dentro da catedral. O acesso à Île de la Cité, onde fica a Notre-Dame, foi completamente fechado.
Reconstrução
Em um pronunciamento em frente à catedral, o presidente francês Emmanuel Macron disse que Notre-Dame será reconstruída. Ele também elogiou a coragem extrema e o profissionalismo dos bombeiros.
"Nós vamos reconstruir essa catedral, todos juntos. Uma campanha nacional vai ser lançada, e para além das nossas fronteiras. Nós faremos um chamado aos maiores talentos, que serão muitos e virão para reconstruir nossa Notre-Dame.” - Emmanuel Macron
“A Notre-Dame de Paris é nossa história, nossa literatura, nosso imaginário. O lugar onde nós vivemos nossos grandes momentos, nossas epidemias, nossas guerras, nossa libertação”, acrescentou Macron, que disse também que seus pensamentos estão com os católicos e com os parisienses.
"As próximas horas vão ser difíceis... mas o pior foi evitado", afirmou, lembrando que não houve vítimas.
“Quero dar uma palavra de esperança a nós todos. Essa esperança é o orgulho que devemos ter. Orgulho por todos que evitaram o pior: nossos bombeiros”, disse o presidente.
‘Tudo está queimando’
O porta-voz da Notre-Dame, Andre Finot, explicou que a estrutura da "charpente" da catedral, um quadro interno construído parte no século 13 e parte no século 19, queimou completamente, e que “não deve sobrar nada” desse setor. Segundo ele, o fogo teve início por volta das 18h50 em Paris (13h50 em Brasília), no sótão.
Após mais de quatro horas de trabalhos, o chefe dos bombeiros de Paris, Jean-Claude Gallet, informou que a estrutura da catedral foi finalmente declarada salva. "Podemos considerar que a estrutura da Notre-Dame está a salvo e totalmente preservada", afirmou, segundo a France Presse.
O incêndio só foi declarado sob controle por volta das 3 horas (22 horas em Brasília), embora continuasse o trabalho de rescaldo e observação para que não surgissem novos focos.
Obras de restauração
Uma grande operação com 400 bombeiros foi montada para controlar as chamas, que afetaram sobretudo a torre central da catedral, visitada por milhares de pessoas todos os dias.
Testemunhas no local também relataram chamas saindo das duas torres dos sinos.
O incêndio pode estar ligado às obras que vinham sendo feitas no telhado do edifício. Recentemente, as estátuas que ficavam no telhado foram removidas para a restauração, e a torre central estava rodeada por um andaime. Uma parte dela caiu em meio às chamas e uma grande parte do telhado também desmoronou.


Comentário:
   É extremamente triste ver um lugar tão incrível que conta a história do mundo, ser engolido desse jeito pelas chamas. Notre-Dame não era somente uma igreja que cristãos frequentavam no domingo, era um lugar histórico que durante centenas de anos esteve guardando uma parte do mundo dentro de si.
   É desanimador saber que eu não vou ter a oportunidade de ver a grande Notre-Dame, que eu tanto ouvi falar em filmes na minha infância e nos meus livros de história. Por mais que ela seja reconstruída, elementos muito importantes para complementar a igreja foram perdidos e infelizmente nunca serão recuperados.
   Nós tivemos um evento parecido recentemente aqui no Brasil com o Museu Nacional, que assim como Notre-Dame pegou fogo, destruindo pesquisas e relatos da história brasileira. Na época eu me lembro de quase chorar só de ver o depoimento de pesquisadores que perderam tudo que eles descobriram com muito esforço e suor.
   Espero que consigam recuperar pelo menos alguma coisa nas cinzas, e que ela seja restaurada para que no futuro mais pessoas conheçam a história incrível desse lugar. O mundo sentirá sua falta!

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Ética e Cidadania-1º bimestre


Homem que ajudou idosa na chuva do Rio ganha vaquinha para comprar casa
O gesto do morador de rua que ajudou uma senhora de 86 anos durante o temporal no Rio emocionou milhares de pessoas.
Parece um dia como outro qualquer. O guardador de carros Varlei Rocha Alves arrumando vagas, vigiando os carros e fazendo amigos em uma rua de Copacabana.
Repórter: “E você trabalha onde? É mais aqui mesmo que você trabalha?”
Varlei: “Trabalho aqui neste quarteirão. Há 20 anos aqui”.
Mas, depois daquela chuva, a vida do morador de rua não vai mais ser a mesma. A rua alagada não tinha carros e o guardador sem o ganha-pão teve uma ideia.
“Está cheio de gente parada querendo atravessar. Vou construir uma passagem para eles aqui, uma ponte. Como é que eu vou fazer uma ponte daqui até lá se eu não tenho o material completo? Não. Pega duas caixas, bota e, de passo a passo, você vai chegar aonde você quer, é só ir trocando a caixa”, explicou Varlei.
A ponte que construiu levou ele mesmo para uma vida melhor. O vídeo ganhou destaque nas redes sociais. Em São Paulo, o empresário Vicente Carvalho conheceu a história do Varlei e resolveu criar uma vaquinha na internet para dar a ele uma casa própria.
“São pequenos gestos que mudam o mundo a partir de pequenas coisas que a gente causa um grande impacto. Foi exatamente isso que aconteceu”, disse Vicente.
Em menos de 12 horas, a vaquinha ultrapassou a meta e já arrecadou mais de R$ 100 mil, que nem passam pela mão dele: vão direto para a compra de uma casa própria.
“Eu nunca me senti tão querido pelas pessoas, assim, na minha vida. Eu me sentia uma pessoa sozinha no mundo. Só eu e meu filho. É uma alegria, tipo assim, estou me sentindo um cantor subindo em cima de um palco, dançando. É muita emoção, cara”, contou Varlei.
Vicente: “Vocês vão ter uma casa, então, viu?”.
O filho de Varlei responde: “Obrigado por tudo”.
Vicente: “Imagina!”.
“Graças a Deus que você realizou muitos sonhos da minha vida. A vida do meu filho. Principalmente a vida do meu filho. Principalmente um teto para ele porque, se eu morrer, ele tem uma casa para ele”, agradeceu Varlei.
Dizer que os dois são grudados não é exagero. Quando Darlei tinha 2 anos, a mãe dele morreu atropelada na mesma rua em que o pai trabalha até hoje. Desde então, o menino vive com uma tia. Mas a saudade bate a toda hora. Na rua, ao relento, logo, logo debaixo de um teto, mas sempre nos braços do pai.
“Dá outro beijão aqui”, pede o pai ao filho.


Comentário:
   Ver uma pessoa que não tem nada, querendo ajudar o próximo como pode é realmente emocionante, pois mostra que além de tudo, o que realmente importa é ser uma boa pessoa, porque sendo uma boa pessoa, com certeza no futuro algo bom acontecerá na sua vida.
   O mundo precisa de mais gente como o Varlei, pessoas que se importam com o bem estar do próximo e tentam fazer de tudo para ajudá-lo.
   E como diz o ditado “gentileza gera gentileza” e isso aconteceu com Varlei. Uma pessoa tão boa quanto ele, se comoveu e também teve um gesto de  generosidade. Espero que Varlei tenha uma vida muito boa e que esses jestos se multipliquem pelo mundo.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Saúde e Bem Estar -1º bimestre


Cientistas relatam segundo caso de cura do HIV após transplante

Pesquisadores dizem que um homem de Londres parece estar livre do vírus da Aids após um transplante de células tronco. É o segundo caso de sucesso, depois que o "paciente de Berlin", Timothy Ray Brown, foi curado há quase 12 anos.
Tais transplantes são perigosos e falharam em outros pacientes. As novas descobertas foram publicadas online nesta segunda-feira (4) pela revista Nature. Os detalhes serão divulgados em uma conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas em Seattle.
O paciente de Londres não foi identificado. Ele foi diagnosticado com HIV em 2003. O homem desenvolveu câncer e concordou com um transplante de células-tronco para tratar essa doença em 2016.
Seus médicos encontraram um doador com uma mutação genética que confere resistência natural ao HIV.
O transplante mudou o sistema imunológico do paciente de Londres, dando a ele a resistência do doador ao HIV, segundo a Associated Press.
Publicamente, os cientistas ainda se referem ao caso como uma “remissão de longo termo” e alguns não garantem que o vírus não irá retornar ao organismo do paciente.
Mas muitos especialistas chamam de cura, segundo o “New York Times”, com a ressalva de que é difícil saber como definir a palavra quando há apenas duas instâncias conhecidas.
Embora afirmem que o transplante não é uma opção viável para o tratamento da Aids, médicos acreditam que o caso do paciente de Londres é um grande avanço.
"Isso vai inspirar as pessoas que a cura não é um sonho", disse Annemarie Wensing, virologista do Centro Médico da Universidade de Utrecht, na Holanda, ao “NY Times”. "É alcançável."

Paciente de Berlim

O primeiro caso conhecido de cura foi o de Timothy Ray Brown, relatado em 2007. Inicialmente, ele ficou conhecido apenas como o "paciente de Berlim". Brown, que hoje tem 52 anos e vive em Palm Springs, na Califórnia, teve leucemia e foi submetido a quimioterapia.
Quando esse tratamento não funcionou, ele foi submetido a dois transplantes de medula óssea, e seu doador também tinha uma mutação genética em uma proteína chamada CCR5, que repousa sobre a superfície de certas células do sistema imunológico. O H.I.V. usa a proteína para entrar nessas células, mas não consegue aderir à versão mutante.
Brown recebeu drogas imunossupressoras que não são mais usadas e teve sérias complicações após a cirurgia. Ele quase morreu, mas depois de se recuperar totalmente os médicos constataram que ele estava curado da infecção pelo HIV.
O paciente de Londres sofria de linfoma de Hodgkin e também recebeu um transplante de medula óssea de um doador com mutação genética na CCR5, em maio de 2016.

https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/03/04/cientistas-relatam-segundo-caso-de-cura-do-hiv-apos-transplante.ghtml

Comentário:
  
A medicina tem evoluído tanto a ponto de achar a cura para uma doença tão temida no mundo todo. A AIDS matou muita gente e foi uma doença que assustou por não ter cura. A descoberta de sua cura traz um enorme alívio para nós, porém, por mais que seja uma ótima notícia, tem seus pontos negativos.
Com a descoberta da suposta cura eu temo que muitas pessoas, principalmente jovens, comecem a se descuidar mais ainda, pois entenderão que poderão fazer um tratamento.
Esse senhor que já está curado há 12 anos continua sendo pesquisado e agora, eles têm mais um caso para que o estudo continue. Ainda é uma cura extremamente incerta e arriscada, pois é uma cirurgia muito complexa e perigosa.  
Mesmo com certo medo de como a população vai seguir daqui pra frente, eu realmente espero que no futuro encontremos uma forma mais simples de tratar essa doença que acaba com a vida de tantas pessoas.

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Política -1º bimestre


Bolsonaro determinou que Defesa faça as 'comemorações devidas' do golpe de 64, diz porta-voz

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira (25) que o presidente Jair Bolsonaro determinou ao Ministério da Defesa que faça as "comemorações devidas" pelos 55 anos do golpe que deu início a uma ditadura militar no país.
O golpe militar que depôs o então presidente João Goulart ocorreu em 31 de março de 1964. Após o ato, iniciou-se uma ditadura que durou 21 anos. No período, não houve eleição direta para presidente. O Congresso Nacional chegou a ser fechado, mandatos foram cassados e houve censura à imprensa.
Na semana passada, Rêgo Barros havia dito que não haveria nenhum tipo de comemoração relacionada à data. Nesta segunda, porém, o porta-voz mudou o discurso.
"O nosso presidente já determinou ao Ministério da Defesa que faça as comemorações devidas com relação a 31 de março de 1964, incluindo uma ordem do dia, patrocinada pelo Ministério da Defesa, que já foi aprovada pelo nosso presidente", afirmou Rêgo Barros durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
Questionado por jornalistas sobre o que seriam as "comemorações devidas", Rêgo Barros respondeu: "Aquilo que os comandantes acharem dentro das suas respectivas guarnições e dentro do contexto em que devam ser feitas". Ele afirmou que não há previsão de nenhum tipo de ato no Palácio do Planalto no próximo dia 31.
Desde o período em que foi deputado federal, Bolsonaro sempre defendeu que o Brasil não viveu uma ditadura entre 1964 e 1985, mas, sim, um "regime com autoridade". De acordo com o porta-voz da Presidência, o agora presidente da República não considera que houve um golpe militar em 1964.
"O presidente não considera 31 de março de 1964 um golpe militar. Ele considera que a sociedade, reunida e percebendo o perigo que o país estava vivenciando naquele momento, juntou-se, civis e militares, e nós conseguimos recuperar e recolocar o nosso país em um rumo que, salvo o melhor juízo, se isso não tivesse ocorrido, hoje nós estaríamos tendo algum tipo de governo aqui que não seria bom para ninguém", disse.
Ao votar a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, Bolsonaro homenageou em plenário o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido pela Justiça de São Paulo como torturador durante o regime militar. Para Bolsonaro, Ustra é um "herói brasileiro".
Segundo a Comissão da Verdade, 434 pessoas foram mortas pelo regime ou desapareceram durante o período – somente 33 corpos foram localizados.
Diante disso, a comissão entregou em 2014 à então presidente Dilma Rousseff um documento no qual responsabilizou 377 pessoas pelas mortes e pelos desaparecimentos durante a ditadura.

https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/03/25/bolsonaro-determinou-que-defesa-faca-as-comemoracoes-devidas-do-golpe-de-64-diz-porta-voz.ghtml

Comentário:
Eu realmente não consigo entender o que leva alguém a pensar em comemorar uma data tão trágica que marcou um momento tão triste no Brasil.
Muitas pessoas hoje em dia além de quererem comemorar a data, acreditam que deveria voltar à ditadura militar. Muitos alegam que só quem era morto eram bandidos e marginais, mas eu acho que essas pessoas não entendem a gravidade do que foi a Ditadura. Crianças de 6,4 e até de dois anos foram torturas, famílias inteiras e inocentes foram mortas.
Aí eu pergunto: Como um presidente que deveria acima de tudo zelar pelo bem do povo, pede aprovação para comemorar um evento tão nojento que tirou a vida de milhares de pessoas e traumatizou quem sobreviveu?
Espero que o atual presidente mude muitos dos atos dele, porque o fato dele ter se tornado presidente já aconteceu, então devemos torcer para ele pelo menos melhorar um pouco a situação do Brasil. Eu realmente espero que a escolha do povo nessas eleições tenham valido a pena.


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Mundo -1º bimestre


Ataques a duas mesquitas deixam 50 mortos na Nova Zelândia
Ataques a tiros simultâneos contra duas mesquitas na cidade de Christchurch, na ilha sul da Nova Zelândia, deixaram 50 mortos e 48 feridos nesta sexta-feira (15). As autoridades ainda não divulgaram as identidades das vítimas e dos assassinos.
Os alvos dos ataques foram as mesquitas de Masjid Al Noor, ao lado do Parque Hagley, e de Linwood, que estava lotada com mais de 300 pessoas, reunidas para as tradicionais orações do meio-dia de sexta-feira.
Três pessoas estão presas em conexão com os ataques. Uma quarta chegou a ser detida, mas foi liberada por não ter ligação com o caso, segundo a polícia. As autoridades informaram que não está descartada a hipótese de que outros criminosos estejam envolvidos e foragidos. Nenhum dos suspeitos sob custódia estava em listas de observação da polícia.
Das vítimas, 41 morreram na mesquita Masjid Al Noor, sete na Linwood e apenas uma chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu. Entre os feridos, há crianças e adultos. O governo informou que 12 dos feridos estão em estado grave e precisaram passar por cirurgias. O governo da Malásia afirmou que dois dos feridos são malaios.

'Um dos dias mais sangrentos da história'

A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, definiu o ataque como "um ato de violência sem precedentes na Nova Zelândia" e que esse é "um dos dias mais sombrios e sangrentos da história do país". "Esse tipo de violência não tem lugar na Nova Zelândia."
A dinâmica dos ataques ainda não está clara. Porém, o primeiro relato de tiros foi na mesquita de Al Noor, na região central da cidade. Um homem com um rifle automático invadiu o prédio 10 minutos após o início das orações, que começaram às 13h30 desta sexta-feira (22h30 desta quinta no horário de Brasília). Quarenta e uma pessoas morreram no local.
Com uma câmera instalada em um capacete, o assassino conseguiu transmitir o massacre, ao vivo, pelo Facebook. O vídeo mostra que ele atirou indiscriminadamente contra homens, mulheres e crianças enquanto caminhava.
Ahmad Al-Mahmoud, de 37 anos, que rezava quando os disparos começaram, disse ao site Stuff que ele e outros fiéis quebraram vidros de janelas da mesquita para conseguir escapar.
Segundo testemunhas, além do capacete no qual estava a câmera, o assassino usava óculos e um caso de estilo militar. Ele foi descrito como branco, loiro, magro e de baixa estatura.
As contas do assassino no Facebook e no Instagram foram removidas. O Facebook afirmou que estava trabalhando para remover as cópias do vídeo.

Manifesto de extrema-direita

De acordo com o jornal "The Guardian", Brenton Tarrant, um dos suspeitos de ser o autor de um dos ataques, deixou um manifesto em que afirma ter 28 anos, ser australiano, defensor da ideologia de extrema-direita e anti-imigração. O documento de 74 páginas fala em genocídio promovido por brancos e possui uma lista com vários objetivos, incluindo a criação de “uma atmosfera de medo” contra os muçulmanos.
O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, confirmou que um cidadão australiano foi preso na Nova Zelândia. Porém, a polícia neozelandesa não confirma que o homem identificado pela imprensa está entre os detidos.
A polícia neozelandesa informou que um homem de 28 anos acusado de assassinato será apresentado neste sábado ao Tribunal Distrital de Christchurch, sem informar a identidade.

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/03/14/policia-e-acionada-apos-relatos-de-tiros-em-mesquita-na-nova-zelandia.ghtml

Comentário:

 É triste ver que além de cometer essa atrocidade a pessoas inocentes, esses homens ainda tiveram a coragem de postar a matança em redes sociais, como se isso fosse uma coisa super legal. Além disso, eu tenho quase certeza absoluta que esse homem não tem um pingo de arrependimento, pois ele não se entregou e divulgou o vídeo.
 Eu fico impressionada que realmente haja seres humanos que matam outros seres humanos por simples e puramente prazer de fazer o mal, não ter o mínimo de empatia com o próximo e o pior, por intolerância religiosa ou qualquer coisa desse tipo. Obviamente essa pessoa tem algum problema mental, pois não é possível que alguém em sã consciência faça algo tão perturbador como matar pessoas.
 Desejo meus sinceros sentimentos a todos os familiares das vítimas que, infelizmente, perderam a vida no atentado e espero muito que o culpado seja pego o quanto antes.










Educação -1º bimestre


ONG luta para manter escolarização de crianças e jovens com câncer
Imagine crianças — inclusive recém-nascidas — e jovens enfrentando um câncer e tendo que parar de estudar e ainda trocar os amigos, família e toda vida diária pela rotina hospitalar de exames e quimioterapia em outro estado.
Nesse universo invasivo e cheio de choques de realidade a Casa Hope, ONG localizada na Zona Sul da capital paulista, se torna um ponto de luz. O espaço acolhe mais de 200 crianças e jovens acompanhados de um responsável legal de todo Brasil e América Latina que estão em tratamento em hospitais públicos contra o câncer e ainda transplantados de fígado, rim e medula óssea.
São 196 quartos, cinco alimentações diárias — só de carne há um gasto mensal de R$ 22 mil —, higiene pessoal como fralda e sabão em pó para lavar roupa, transporte ida e volta a hospitais, cursos profissionalizantes para o acompanhante, apoio psicológico, teatro e o Centro Educacional Pró-Hope, escola reconhecida pelo MEC. Tudo oferecido de forma gratuita pela Casa Hope que vive de doação e corre risco de ter parte de suas atividades fechadas.

A escolarização não pode parar

“Temos em mente que a criança está doente ela não é doente. É uma fase e vai passar e ela vai se tornar uma pessoa que vai buscar mercado de trabalho. A gente acredita na vida. Tentamos incentivá-las porque são crianças carentes com realidades distintas”, explica Janice Schmidt, coordenadora pedagógica da escola.
O Centro Educacional possui brinquedoteca, educação infantil e fundamental I. Já o fundamental II e o ensino médio estão desativados desde 2015 por falta de condições financeiras.
“Acho ótimo [a escola] porque enquanto eles estão fora eles estão aprendendo aqui. Não perdem. Acho que a escola que a casa criou ajuda bastante crianças. Só não dá para o Franklin porque ele está no fundamental II, ele precisa estudar, mas aqui não está tendo”, relata o indígena Cristino Anastácio Wapichana, pai de Franklin, 19 anos, que saíram de Roraima para o tratamento. “Eu fiz bastante curso aqui. Até perdi a conta porque quase todo tipo fiz aqui. Fiz de informática, curso de chinelo, curso de doce”, acrescenta o indígena da comunidade Pium.

No ritmo de cada estudante

A escola funciona de manhã e à tarde e se adapta à rotina hospitalar do aluno — e talvez esse seja o maior diferencial. As classes são multisseriadas, cuja divisão não é por idade, mas por grau de conhecimento. Há casos de jovens de 20 anos que chegam na Casa e ainda não foram alfabetizados. Outro fator é que o aluno que possui imunidade baixa por conta da doença e vive em isolamento a professora vai até o leito dele. Janice revela que há uma criança que está há três anos isolada, tendo uma rotina de hospital e quarto.
Hoje são quatro professores, mas no passado já foram 13. Os encontros entre docentes ocorrem duas vezes por semana. “Eu faço formação com os professores porque cada um tem suas dúvidas e questões. Estamos sempre em treinamento porque eles precisam ter essa flexibilidade e entender as necessidades das crianças. Muitas são sindrômicas, que vêm com uma série de dispositivos como câncer no olho, dificuldade auditiva, problema motor, câncer no cérebro, comprometendo o funcionamento cognitivo”, detalha Schmidt.
Na região de origem a maior parte dos jovens não vão à escola e quando frequentam são colocados de canto. Eles ficam muito hospitalizados, o que gera atraso nos estudos. “Tem dias que temos 15 alunos e tem dia que temos dois. Depende da rotina hospitalar e do tratamento que a criança está fazendo. Não é uma escola regular”, explica a coordenadora, que é psicóloga, pedagoga com especialização em pedagogia hospitalar e MBA em gestão hospitalar.

Rotina instável

Rosângela Ferreira André é mãe do Lucas, que chegou na Casa Hope com 14 anos e hoje possui 21. Eles também vieram de Roraima, mas da capital, Boa Vista. O jovem é transplantado renal, deficiente físico e possui um transtorno mental, gerando uma mentalidade bem abaixo da sua faixa etária. Há sete anos a vida deles é um vai e volta entre a ONG em São Paulo e a casa em Roraima, a depender dos exames de saúde.
“Quando o Lucas conseguia ir para a escola ele passava mal, tinha sonolência, diarreia, então eu não tinha mais como manter ele na escola e acabei tirando porque se ele ficasse dois dias na sala de aula era muito. Era metade do ano correndo para o hospital”, explica a mãe. “E quando a gente veio para a Casa Hope foi quando ele conseguiu acompanhar, estudar direitinho, conciliar os dias da consulta com os dias aqui e a gente conseguiu avançar com o Lucas. Ele chegou aqui analfabeto mesmo. Não sabia nem assinar o nome, não sabia ler. Sempre com muita dificuldade. Hoje ele sabe ler e escreve texto”, detalha Rosa, como é conhecida.
Por conta da rotina instável, na aula o professor faz atividades que devem acabar no mesmo dia. O trabalho em sala é coletivo só que com olhar individual, despertando interesse ao mostrar à criança que ela é capaz de aprender. Além disso, não há provas, as avaliações são diárias, afinal, “uma criança que fez quimioterapia está extremamente debilitada. Como você vai fazer uma avaliação com uma criança dessas?”, questiona Janice.
O Centro Educacional Pró-Hope busca decentralizar a doença e chamar os jovens para brincar e seguir a vida. “Enfrentar uma doença como essa tão invasiva, que você fica tão fragilizado não é fácil. Nesse momento você levar isto para a criança: que sua obrigação é brincar e estudar é um fator modificador de vida”, desabafa a coordenadora.

http://www.revistaeducacao.com.br/criancas-cancer-escola/

Comentário:
  
Eu acho incrível esse tipo de ONG, pois eles fazem com que a vida de muitas pessoas seja mais feliz.
Imagine o quão difícil deve ser para essas crianças e para os seus familiares a rotina que a doença impõe sobre eles. Essas pessoas que estão sofrendo tanto, acabam buscando refúgios em institutos como esses, pois as pessoas que trabalham nesse instituto vão fazer de tudo pra trazer o máximo de felicidade, educação e amor a essas crianças. Eles levam esperança tanto para as crianças quanto para seus pais.
Nós, às vezes, não percebemos como esses poucos gestos são importantes na vida do próximo, porém, é triste ver que essas instituições acabam precisando cortar vários projetos, como o Ensino Fundamental II e o Ensino Médio, por falta de dinheiro.
Nesses casos qualquer ajuda é importante para melhorar a vida de muita gente. Então, ajudem essas pessoas tão humildes a trazerem mais felicidade a essas crianças.












Cultura -1º bimestre


Começa em SP o Lollapalooza, um dos maiores festivais de música do mundo

Começou nesta sexta-feira (5), em São Paulo, um dos maiores festivais de música do planeta: o Lollapalooza. Realizado no Autódromo de Interlagos e com palcos de 14 metros de altura, o festival também é de entretenimento: tem roda gigante e até área para fazer tatuagem temporária. O público tirou do armário as roupas mais estilosas para aproveitar cada segundo. O evento vai durar até domingo (7), com atrações nacionais e internacionais garantidas para todos os dias. Veja a vibração do Lolla nas reportagens de Phelipe Siani, Janaína Lepri e César Menezes.
Até domingo (7), 72 atrações nacionais e internacionais se apresentam em quatro palcos do Lollapalooza.
Tem algumas palavrinhas mágicas para se orientar num festival com mais de 70 atrações:
Headliner é o ato final ou a grande atração da festa. São as bandas que todo mundo quer ver. Nesta sexta (5), são os ingleses do Arctic Monkeys, com um rock cheio de guitarras conquistou uma legião de fãs, mas agora a banda mudou um pouco o som e a expectativa era grande.
"Eu to muito curiosa pra ver as musicas do CD novo, como elas vão tá", diz a jornalista Natalia Monteiro.
No sábado (6), o headliner é o Kings of Leon, tipo da banda que é melhor pensar duas vezes antes de falar que não conhece, porque é cheia de hits.
Domingo (7), quem fecha o dia e o festival, é o rapper Kendrick Lamar, pela primeira vez no Brasil. Mas o line up, outra palavrinha que se ouve muito por aqui, é bem mais extenso. Line up é basicamente a escalação do festival.
A lista de bandas desse ano já teve nesta sexta (5) a performance visceral do Fever 333, o ritmo dançante do quarteto britânico do 1975 e o rock alternativo do Foals.
No sábado (6) tem Post Malone e Lenny Kravitz. No domingo (7), os garotos trintões do 21 Pilots.
Mas o Lolla é um festival que nasceu pelas mãos de quem frequentou muito o backstage, a área que fica atrás do palco. Foi criado por um artista pra também com a intenção de revelar outros artistas, por isso, entre tantas caixas e equipamentos, é legal garimpar.
"Sempre venho no Lolla e sempre acabo conhecendo várias bandas que eu não conhecia antes. Gosto bastante, é muito bom o festival pra isso também", diz a biomédica Marina Moderoso.
Por exemplo, o Portugal, The Man tocou nesta sexta (5) pela segunda vez no festival e viu seu público crescer de um ano para outro.
"Nosso público ficou mais novo e mais velho. Temos crianças mais novas, pais legais que os levam ao show", diz o baixista Zachary Scott Cartoher, do Portugal, The Man.
E a cantora e multi-instrumentista, San Vincent, disse que ficou emocionada com a reação do público, que sabe as letras de cor.
"Isso me lembra a razão pela qual eu faço qualquer coisa. É pra ter essa hora e meia no palco conectada com as pessoas num lugar cheio de amor e é isso muito especial."
Essa conexão com o público não podia ser diferente em outros dois shows superaguardados: o de Sam Smith e dos Tribalistas que mostraram o por quê eram uma das atrações mais esperadas do dia.

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/04/05/pelos-palcos-do-lollapalooza-passarao-72-atracoes-nacionais-e-internacionais.ghtml


Comentário:
   O Lolla é um evento que está entrando no calendário do Brasil com muita força.
  É um festival famoso e bem alternativo, pois traz bandas bem diferentes.
 Festivais como esses trazem momentos de descontração, onde as pessoas se juntam pra curtir, criar novas amizades, desfrutar de coisas novas e criar lembranças incríveis.
    Eu acho muito bom um festival como esse existir, pois traz emprego e movimenta a cidade. Pessoas do Brasil e do mundo chegam aqui para participar e isso movimenta a economia.
   Esse é o tipo de evento que a gente fica ansioso o ano todo e no final não queremos que acabe, pois lá, as pessoas podem ser o que elas quiserem inclusive elas mesmas.
  Por mais que não tenha ido esse ano espero ansiosamente pelo ano que vem!!!!


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Ciências -1º bimestre


Com tecnologia própria, macacos entraram em sua 'Idade da Pedra', dizem cientistas.
Nas florestas brasileiras, nas matas da África Ocidental e nas praias da Tailândia, arqueólogos têm descoberto impressionantes ferramentas feitas de pedra.
Não é o resultado da habilidade manual que as torna especiais. Na realidade, um leigo pode até ter dificuldade de identificá-las como ferramentas. Elas tampouco chamam a atenção por sua idade, já que parecem datar da mesma época que as pirâmides do Egito – e não da pré-História.
O que faz esses artefatos serem tão especiais é que as mãos que os construíram e utilizaram não eram humanas.
Esses utensílios foram fabricados por chimpanzés e macacos. E os locais onde foram encontrados são a base de uma novíssima área da Ciência: a arqueologia dos primatas.
Uso de tecnologia

As ferramentas são rudimentares. O martelo de um chimpanzé ou de um macaco em nada se parece com um antigo machado feito pelo homem pré-histórico.
Mas o importante é que esses primatas desenvolveram uma cultura que tornou rotineiro o uso de uma tecnologia. Isso significa que eles entraram em sua Idade da Pedra. Até poucas décadas atrás, os biólogos acreditavam que o ser humano era a única espécie que faz um uso extensivo de ferramentas. Mas hoje sabemos que muitos mamíferos, aves, peixes e até insetos usam objetos em seu habitat para facilitar suas vidas.
Muitos primatas fazem o mesmo, mas, via de regra, não transformam pedras em ferramentas.
"Orangotangos, bonobos e gorilas têm utilizado ferramentas de origem vegetal mas nunca foram observados usando pedras", afirma Michael Haslam, da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, e líder do projeto Primarch (sigla para Arqueologia Primata).
Segundo ele, ainda é um mistério o motivo pelo qual as ferramentas de pedra são raramente utilizadas por grandes primatas. Mas isso pode estar ligado ao fato de essas espécies passarem a maior parte do tempo em árvores. "As plantas são onipresentes no haIsso significa que mesmo que um grande primata particularmente inteligente comece a usar ferramentas de pedra, não há material suficiente a seu redor para que a tradição comece a ser imitada pelos outros no grupo e seja transmitida a futuras gerações.
No entanto, os chimpanzés da África Ocidental parecem, sim, ter conseguido passar para a frente sua tecnologia com pedras, que eles usam para abrir castanhas e outras oleaginosas.

Longe do homem

A arqueologia "tradicional" se baseia na ideia de que podemos reconhecer comportamentos humanos através dos artefatos que deixamos para trás.
"Arqueólogos de primatas", liderados por Christophe Bösch, no Instituto de Antropologia Evolutiva em Leipzig, na Alemanha, aplicaram esses princípios às ferramentas dos chimpanzés.
Nas florestas da Costa do Marfim, ele e sua equipe escavaram uma área do solo a uma profundidade de 1 metro, desvendando inúmeros artefatos em pedra.
Alguns desses objetos foram trabalhados com uma precisão que apenas o homem possui. Mas outras marcas sugerem que elas foram usadas de uma maneira mais bruta, como uma ferramenta para abrir castanhas, assim como os chimpanzés da região fazem hoje.
Para Bösch, a Idade da Pedra dos chimpanzés começou nesse período, há cerca de 4,3 mil anos, ou até antes.
Os chimpanzés são nossos parentes vivos mais próximos. Mas como apenas essa comunidade na Costa do Marfim foi observada usando as ferramentas, é possível concluir que essa habilidade surgiu depois que as comunidades no centro e no oeste da África se separaram, entre 500 mil e 1 milhão de anos atrás, segundo Haslam.
Também parece que a Idade da Pedra desses chimpanzés é totalmente diferente da Idade da Pedra humana.
Há séculos existem relatos de que algumas espécies de macaco-prego brasileiro usam ferramentas de pedras, algo que foi confirmado por um estudo de 2004.
O mesmo fazem os macacos de rabo longo (Macaca fasciularis) na Tailândia, segundo pesquisa publicada em maio.
Nenhuma dessas espécies fica perto do homem na árvore evolutiva dos primatas. Por isso, cientistas acreditam que as diferentes espécies desenvolveram suas técnicas de maneira independente.
Para Haslam, tanto o macaco-prego quanto o macaco tailandês teriam conseguido transmitir o uso das ferramentas para as novas gerações. Isso significa que há uma história profunda da aplicação da pedra em pelo menos três primatas além do ser humano.
Em maio passado, arqueólogos no Quênia revelaram os detalhes de uma das ferramentas em pedra mais antigas já produzidas pelo ancestral do homem, encontrada em depósitos de 3,3 milhões de anos.
Segundo os pesquisadores, essas ferramentas foram produzidas usando técnicas semelhantes àquelas aplicadas pelos atuais chimpanzés e macacos. Ou seja: estudar esses primatas pode nos dar pistas sobre o comportamento humano na pré-História.

Diferenças no cérebro

A descoberta no Quênia revelou ainda que 700 mil anos depois das ferramentas encontradas, o homem já havia adaptado suas técnicas. Primeiro, ele passou a deliberadamente modificar as pedras para torná-la mais afiada, por exemplo.
Cerca de 1 milhão de anos depois, apareceram os primeiros bifaces, com lâminas cuidadosamente talhadas.
Mas por que nossos ancestrais aprenderam a produzir utensílios mais sofisticados, há tanto tempo, enquanto chimpanzés e macacos ainda parecem estar longe de melhorar suas técnicas?
Uma primeira ideia seria a de que nossas mãos evoluíram mais rapidamente, permitindo a manipulação de objetos. Mas um estudo da Universidade George Washington (EUA) sugere que, na realidade, as mãos humanas mudaram menos do que as dos chimpanzés nos últimos milhões de anos.
"Em termos de proporção de comprimento, as mãos humanas são mais primitivas do que as dos chimpanzés", afirma Sergio Almécija, líder do estudo. "Portanto, é possível que a diferença esteja em seus cérebros."
"A capacidade de criar ferramentas em pedra exige mais habilidades cognitivas, para que o indivíduo reconheça que se trata de um objeto útil mas também para criá-lo a partir do nada", afirma Alexandra Rosati, da Universidade Harvard.
O fato de o cérebro humano ser maior pode ter contribuído para essa evolução mais rápida. E o primatólogo Richard Wrangham acredita que esse aumento de tamanho se deveu ao desenvolvimento da culinária.
"Cérebros maiores exigem mais energia, e o ato de cozinhar aumenta a energia vinda dos alimentos, em relação a uma dieta crua", afirma Rosati.
Em uma série de experimentos, o pesquisador descobriu que chimpanzés podem apreciar os benefícios de cozinhar.
É claro que, até que esses animais aprendam a controlar o fogo (se é que um dia o farão), eles não poderão aplicar essa apreciação. Mas o trabalho de Rosait sugere que também estão presentes nos chimpanzés os caminhos cerebrais que permitiram que nossos ancestrais desenvolvessem utensílios mais avançados.
Para Haslam, é possível que esses animais ainda não tenham chegado ao limite de sua capacidade tecnológica. Mas talvez eles não tenham a chance de avançar em sua Idade da Pedra.
"Temos diminuído essas populações de maneira dramática, através da caça e da destruição de seu habitat", aponta Haslam. "Populações menores não podem espalhar e manter tecnologias complexas de maneira tão eficaz como um grande grupo faria."

https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150821_vert_earth_macacos_rm

Comentário:
Achei extremamente interessante essa reportagem, pois aborda um evento que aconteceu com a gente, há milhões de anos atrás.
O fato de isso estar acontecendo com macacos atualmente pode ajudar em pesquisas para nos aprofundarmos ainda mais de como realmente aconteceu conosco, porém, temos que nos preocupar de não interferir na vidada e na evolução dessa espécie, pois se nós desfizermos o ciclo natural das coisas, certamente afetará no resultado das pesquisas e o futuro da espécie.
É interessante ver uma das espécies mais próxima à espécie humana evoluindo um pouco tardiamente cada vez mais, e no futuro espero que essas evoluções sirvam de alguma base para aprofundar os estudos e ser descoberto um pouco mais sobre a nossa história.



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