Seria
muito estranho não existir vida em outros planetas', diz astrônoma premiada
A astrônoma chilena María Teresa Ruiz, premiada pela
Unesco, está convencida de que na próxima década haverá notícias de vida em
outros planetas, uma descoberta que "mudará o olhar sobre a
humanidade".
"Seria muito estranho que não houvesse, existindo tantas estrelas na galáxia e tantas galáxias no Universo. Pode ser uma vida um pouco diferente da nossa, mas eu acredito que haja", disse antes de receber, nesta quinta-feira (23) em Paris, o "Prêmio para Mulheres na Ciência", oferecido anualmente pela Unesco e L'Oreal a cientistas.
Ruiz, de 70 anos, recentemente nomeada a primeira mulher presidente da Academia de Ciências do Chile, colabora em vários projetos para buscar planetas extrassolares.
"Seria muito estranho que não houvesse, existindo tantas estrelas na galáxia e tantas galáxias no Universo. Pode ser uma vida um pouco diferente da nossa, mas eu acredito que haja", disse antes de receber, nesta quinta-feira (23) em Paris, o "Prêmio para Mulheres na Ciência", oferecido anualmente pela Unesco e L'Oreal a cientistas.
Ruiz, de 70 anos, recentemente nomeada a primeira mulher presidente da Academia de Ciências do Chile, colabora em vários projetos para buscar planetas extrassolares.
"Todos os grandes telescópios que vão começar a
abrir os olhos na próxima década têm dentro de sua justificativa científica
buscar planetas extrassolares", explica a atual diretora do Departamento
de Astronomia da Universidade do Chile, em Santiago.
E a provável descoberta de vida "mudará nosso
olhar sobre a Humanidade", porque uma coisa é "suspeitar e outra
muito distinta é comprovar", afirma.
Esta cientista foi a primeira mulher a se graduar em
Astronomia no Chile e a receber o Prêmio Nacional de Ciências. Contribuiu
também para a instalação do radiotelescópio gigante Alma, no deserto do
Atacama.
O prêmio foi dado a María Teresa pelo conjunto de
sua trajetória, destacando o descobrimento do "Kelu 1", uma
"estrela-anã café" - similar a um exoplaneta, porém mais fácil de
observar -, assim como seu trabalho com as estrelas-anãs brancas, que permitiu
estimar a idade da Via Láctea em oito bilhões de anos.
"A graça de Kelu é que apareceu quando não estava
procurando por ela" no telescópio, explicou. Seu nome significa
"vermelho" no idioma dos mapuches do Chile.
Ser mulher tem suas vantagens e desvantagens na
carreira, disse.
"As mulheres têm algumas habilidades que tornam a
nossa vida mais fácil". Assim, "ser interativa é importante na
Ciência, da mesma maneira que ter o ego melhor treinado, de forma que não seja
um impedimento para trabalhar junto e progredir em um tema".
Entretanto, lamenta que a sociedade "não esteja
preparada para facilitar" que as mulheres cientistas brilhantes, na
suposta idade de ter filhos, possam se dedicar ao trabalho e dar sua
contribuição para um "mundo melhor".
Este prêmio é outorgado desde 1998 e também concede
100.000 euros. Ela afirma que uma parte deste dinheiro será destinado "à
promoção da Ciência entre as meninas" nos centros escolares do Chile por
meio de iniciativas próprias e com associações que já trabalham neste âmbito.
https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2017/03/23/seria-muito-estranho-nao-existir-vida-em-outros-planetas-diz-astronoma.htm
Comentário:
Eu concordo
com a cientista, pois sinceramente nós não conhecemos nem todo o nosso planeta,
quanto mais nossa galáxia inteira ou a Via-Láctea. Então, como nós não
conhecemos nada, provavelmente há outros seres no espaço que não nos conhecem
ou até conhecem, mas nunca foram vistos por nós.
Eu sempre
fico imaginado que em algum lugar tem outro planeta Terra e nesse lugar há
outro país como o Brasil e outras pessoas exatamente iguais a nós como se fosse
nossos reflexos ou que existe outra pessoa examente igual a mim, só que com
aparência diferente. Talvez exista outros cientistas lá na outra “Terra”,
tentando nos descobrir e espero que a gente consiga encontra-los primeiro...HAHAHA