Escola estadual reúne mais de mil alunos para
debater homofobia
A Escola
Estadual Professor Joaquim Luiz de Brito, na Zona Norte de São Paulo, decidiu
realizar um encontro com seus estudantes para debater gênero, sexualidade e homofobia.
No encontro,
realizado nesta semana, participaram mais de 1.100 alunos da escola, envolvendo
atividades como palestras, debates, oficinas e meditação para que as crianças
possam entender melhor os temas e melhorar o convívio social.
Houve também
sessões de cinema, palestras e brincadeiras, buscando o aprendizado do
autocontrole.
Um dos
autores da iniciativa na escola, o professor Fábio de Lima, defende que a
homofobia deve ser discutida na escola. "Isso porque o adolescente às
vezes faz brincadeiras para aparecer no meio, e as discussões o fazem pensar
sobre as atitudes".
Os assuntos
mexem muito com os adolescentes, que estão em idade de formação e também
possuem muita curiosidade sobre os temas. Para os professores, a melhor forma
de formar o pensamento é através da educação.
O projeto
existe há quatro anos na escola e os pais também participam das discussões. Os
temas de gênero e sexualidade já faz parte do currículo oficial da Secretaria
Estadual de Educação.
A
coordenadora da Diretoria Regional de Ensino de São Paulo, Ivete Macon, diz que
houve melhoria no convívio na escola com a iniciativa. Há na escola, inclusive,
um aluno que adota o nome social, solicitado nos documentos escolares, como
diplomas e carteirinhas, e válido a estudantes transgêneros, transexuais e
travestis da rede pública estadual.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/11/escola-estadual-reune-mais-de-mil-alunos-para-debater-homofobia.html
Comentário:
Eu adorei este método que o professor utilizou nessa escola, porque eu
realmente acho que crianças e adolescentes têm dúvidas sobre esses assuntos que
às vezes os pais não explicam. A melhor forma, então, é que todos os alunos
aprendam juntos, com brincadeiras, filmes, e de outras formas que nós, jovens,
gostamos.
Mas o mais importante desta ideia é que isso pode ajudar as pessoas a
respeitarem mais as diferenças, a conviverem com as outras pessoas sem se
preocuparem com essas coisas, porque o que importa é se somos legais, se somos
bons.
Na minha casa sempre conversamos muito e não somos preconceituosos. Isso
também vem da educação de casa, dos pais.