quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Educação – 4º bimestre



Escola estadual reúne mais de mil alunos para debater homofobia

A Escola Estadual Professor Joaquim Luiz de Brito, na Zona Norte de São Paulo, decidiu realizar um encontro com seus estudantes para debater gênero, sexualidade e homofobia.
No encontro, realizado nesta semana, participaram mais de 1.100 alunos da escola, envolvendo atividades como palestras, debates, oficinas e meditação para que as crianças possam entender melhor os temas e melhorar o convívio social.
Houve também sessões de cinema, palestras e brincadeiras, buscando o aprendizado do autocontrole.
Um dos autores da iniciativa na escola, o professor Fábio de Lima, defende que a homofobia deve ser discutida na escola. "Isso porque o adolescente às vezes faz brincadeiras para aparecer no meio, e as discussões o fazem pensar sobre as atitudes".
Os assuntos mexem muito com os adolescentes, que estão em idade de formação e também possuem muita curiosidade sobre os temas. Para os professores, a melhor forma de formar o pensamento é através da educação.
O projeto existe há quatro anos na escola e os pais também participam das discussões. Os temas de gênero e sexualidade já faz parte do currículo oficial da Secretaria Estadual de Educação.
A coordenadora da Diretoria Regional de Ensino de São Paulo, Ivete Macon, diz que houve melhoria no convívio na escola com a iniciativa. Há na escola, inclusive, um aluno que adota o nome social, solicitado nos documentos escolares, como diplomas e carteirinhas, e válido a estudantes transgêneros, transexuais e travestis da rede pública estadual.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/11/escola-estadual-reune-mais-de-mil-alunos-para-debater-homofobia.html

Comentário:

Eu adorei este método que o professor utilizou nessa escola, porque eu realmente acho que crianças e adolescentes têm dúvidas sobre esses assuntos que às vezes os pais não explicam. A melhor forma, então, é que todos os alunos aprendam juntos, com brincadeiras, filmes, e de outras formas que nós, jovens, gostamos.
Mas o mais importante desta ideia é que isso pode ajudar as pessoas a respeitarem mais as diferenças, a conviverem com as outras pessoas sem se preocuparem com essas coisas, porque o que importa é se somos legais, se somos bons.
Na minha casa sempre conversamos muito e não somos preconceituosos. Isso também vem da educação de casa, dos pais.