sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Ciências - 3º Bimestre




Novo laboratório em São Paulo cria 'minicérebros' para tratamento de autismo
Um novo laboratório localizado em São Paulo criará “minicérebros” para ajudar no tratamento personalizado de pacientes com autismo.
Inaugurado neste sábado (24), a startup de biotecnologia Tismoo é uma parceria entre o biólogo molecular Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia, e a professora Patrícia Beltrão Braga, da USP. Eles pretendem, por meio da análise genética dos pacientes, obter um tratamento mais certeiro para a doença.
De acordo com Muotri, o laboratório é o primeiro do tipo no mundo. O passo inicial do tratamento é fazer a análise genética detalhada de cada indivíduo ou família, e detectar a mutação que causou o autismo. Ele defende que a técnica, em alguns casos, seja feita pelo menos com o pai, mãe e filho -- no caso de o casal desejar um segundo filho, isso é importante.
O segundo passo é analisar a mudança nos genes e mapear os tratamentos possíveis. Boa parte das mutações não estão catalogadas, por isso o laboratório irá rastrear na literatura médica tudo o que está em fase de pesquisa.
O último passo é o dos “minicérebros”. Com o mapa genético do paciente em mãos, é feita uma reprogramação celular por meio de células-tronco e são criados esses "minicérebros" com a genética do autista. São pequenas estruturas de neurônios que recriam em certa medida o funcionamento cerebral. Desta forma, é possível testar quantos medicamentos forem necessários para o tratamento.
http://g1.globo.com



Comentário:
Além de ajudar várias pessoas, esse “minicérebro” dá oportunidade de um casal que tiver um filho autista ter mais filhos e dessa vez garantindo que eles serão 100% saudáveis.
Falar sobre os minicérebros não é muito fácil. E pelo o que entendi, ainda terão muitos estudos, mas pelo menos podemos ver que estão se preocupando em fazer pesquisas para ajudar milhares de famílias.
Crianças com alguma diferença, como os autistas acabam sofrendo muito preconceito. Isso também é uma forma da gente conhecer um pouco mais essas crianças autistas.