terça-feira, 29 de março de 2016

Etica e cidadania - 1º bimestre .



Reportagem:

      Motorista acusa segurança de xingá-lo de 'macaco' no Salgado Filho


     O motorista Paulo Ribeiro Faustino, de 31 anos, registrou queixa na 23ª DP (Méier) contra um segurança que trabalha no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. Segundo Paulo, na tarde da última quarta-feira, ele foi chamado de “macaco” pelo homem quando cobrava esclarecimentos de uma funcionária da unidade.
    — Houve um bate-boca entre eu e a mulher. Ele surgiu e sem que ninguém lhe dirigisse a palavra e falou para mim: “Cala a boca aí, macaco!”. Fiquei revoltado e decidi procurar a delegacia — disse o motorista.
A confusão começou quando Paulo viu que sua mãe, a aposentada Maria Lúcia Ribeiro da Silva, de 65 anos, foi retirada da cadeira de rodas onde estava e colocada em um banco por uma funcionária. Segundo ele, isso foi feito quando afastou-se um pouco para ir ao laboratório pegar o resultado dos exames da mãe:
    — Ela estava com muita dor no estômago e não conseguia manter-se sentada. Por isso a coloquei na cadeira de rodas. Quando voltei, a vi toda torta, quase caindo. Uma atendente mostrou-me a funcionária que havia feito a troca de cadeiras e eu fui falar com ela.
      Paulo negou que tenha sido agressivo com a mulher.
 

    — Ela disse que outra paciente precisava da cadeira, por isso a tirou de minha mãe. Reclamei e exigi outra cadeira. Mas em momento algum fui mal educado — disse Paulo.
Depois de ser xingado, o motorista foi à Sala de Polícia do hospital e depois seguiu para a delegacia. Segundo ele, naquele momento, o segurança tentou pedir desculpas:
    — Ele viu que a situação estava engrossando para o lado dele. Mas eu não aceitei. Falei que resolveria meu problema na Justiça.
De acordo com o Setor de Investigações da 23ª DP, foi instaurado um inquérito para apurar a denúncia de Paulo. Os policiais, porém, frisaram que é necessário que testemunhas compareçam à delegacia para prestar depoimento. Procurada, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde informou que o funcionário foi afastado do hospital no mesmo dia em que Paulo fez a denúncia. Ainda de acordo com o órgão, o motorista foi comunicado sobre a medida.


http://eticaecidadania-sm.blogspot.com.br/2009/11/racismo-reportagem-do-jornal-extra-de.html



Comentário :
    
     Quando li a reportagem fique indignada com a falta de respeito com um cidadão.
     O fato do Paulo ter pedido com educação para a balconista dar outra cadeira de rodas a ele, não é motivo para uma pessoa o chamar de macaco.
    Outra coisa ruim dessa história é o Paulo ir falar com a polícia e o segurança com a "cara de pau" pedir desculpas, só para se livrar da prisão, mas certamente Paulo não aceitou as desculpas e falou que  resolveria seu problema na Justiça, o que é corretíssimo.
     Estamos no ano de 2016 e ainda podemos ver que o preconceito existe, por mais que esteja muito escondido, as pessoas ainda são preconceituosas e isso aparece no dia a dia. Negros, gordos, mulheres, homossexuais, ainda sofrem com o preconceito.
                                                                                                                                                                                         






sábado, 5 de março de 2016

Te Contei - 1º bimestre .

Em julho de 2015 eu e minha família fizemos uma viagem mágica, nós fomos para os parques Disney em Orlando. Nós pegamos o avião e primeiro fomos para São Paulo, para depois fazermos uma escala na República Dominicana. Acredita que saímos de São Paulo de noite e chegamos à República Dominicana só de dia? Por isso eu consegui ver a coisa mais linda do mundo: eu vi o pôr do sol entre as nuvens e o céu.
                                                      
                                           (Imagens feitas por mim no avião)


Nós saímos da República Dominicana e fomos direto para Orlando. Quando chegamos lá, fomos direto para a casa de um amigo da família, onde ficamos hospedados. Arrumamos nossas coisas na casa e fomos comprar comida. Um dia depois fomos comprar os ingressos para os parques. O engraçado é que passamos o voo todo com uma outra família que conhecemos e quando fomos comprar os ingressos eles estavam lá  também, mas isso não importa, então, fomos para o primeiro parque que eu não me lembro o nome, mas depois que fomos nesse parque  fomos para o parque realmente mágico da Disney, o Magic kingdom. Lá vimos fogos de botar lágrimas nos olhos e também teve um show de barco que o Mickey apresentou.

Fomos também para o Universal. Lá tinha uma coisa muito legal, uma área só sobre o Harry Potter. Foi fantástico! Provamos a muito famosa cerveja amanteigada que, por sinal, nem é tão gostosa assim, mas valeu a pena.
Também fomos a um parque aquático, só que no dia choveu muito, mas não fomos embora. Ficamos lá esperando a chuva passar. Como tinha chovido muito, o parque ficou vazio e de repente parou de chover! Para você, leitor, ter uma noção, eu e minha prima conseguimos ir 5 vezes seguidas em um brinquedo super maneiro, foi bem legal! Valeu a pena esperar a chuva passar! Afinal de conta, somos brasileiros e não desistimos nunca!


                                                                                                  


Fomos também ao Sea World. Foi o lugar onde fui à minha primeira montanha russa. Ela se chama Manta. Vimos os pinguins, a baleia, os golfinhos e uma coisa que não pode faltar nessa postagem, um sorvete que nós comemos lá que ele era feito de bolinhas. Para falar a verdade ele parecia um mote de bolinhas de isopor, super industrial, mas um dos melhores sorvetes que já comi na vida!
   
                
Como fizemos uma viagem muito rápida, não fomos a todos os parques, mas o que eu mais gostei foi a Universal e o Sea World. Todo mundo fala que o Magic kingdom é o melhor parque, mas eu não acho. Ele até é o mais emocionante, porque ele é a história do Walt Disney e tem muitos brinquedos legais, mas definitivamente não foi o que eu mais gostei.

       
Minhas primas e meus tios voltaram para o Brasil antes da gente, eles foram de manhã. Nós voltamos a tarde.
Graças a Deus o voo deles foi bem tranquilo, mas o nosso... Bom, nosso voo de volta começou muito mal.
Primeiro, tínhamos que entregar o carro alugado com gasolina, na hora certa em ponto e em Orlando tudo é tudo muito, mas muito, mas muito longe mesmo e aí, meu pai precisou correr bastante para conseguir fazer tudo na hora certa.
Depois, quando chegamos ao aeroporto e íamos pegar os passaportes, percebemos que tínhamos esquecido os passaportes na casa! Que desespero! Eu e meu irmão ficamos com a minha mãe no aeroporto e meu pai e meu primo foram pegar o passaporte na casa e torceram para a senha da porta ser a mesma de antes e para o passaporte estar lá.
Nesse tempo em que meu pai foi pegar o passaporte eu estava morrendo de fome com minha mãe, que estava muito nervosa. Uma brasileira perguntou para minha mãe se ela podia olhar a bagagem dela para ela se trocar. Depois que a moça voltou, ela perguntou para minha mãe o que tinha acontecido. Minha mãe explicou tudo e ela deu a maior força para minha mãe. Ela também perguntou se eu estava com fome e eu disse que sim. Ela se despediu da gente e foi embora para nosso voo, que ela também estava.
Quando meu pai chegou, o voo já tinha fechado as portas e não tinha ninguém no balcão. Nós achamos que tudo estava perdido. Não tínhamos dinheiro para pagar outra passagem e não tínhamos lugar para dormir e várias outras coisas, mas, de repente uma porta no fundo do balcão se abriu e uma moça que falava português chegou e falou que tinha conseguido tirar nossos tíquetes e que a gente tinha que correr muito para pegar o avião. Então, fomos correndo para o avião. Correndo mesmo! Nunca tinha visto minha mãe e meu pai correrem tanto! Quando chegamos na entrada do avião nós nos deparamos com o comissário e com aquela mulher que pediu para a gente olhar a mala dela. Ela estava nos esperando na entrada do avião com uma caixa de pizza na mão para mim e ela disse que não embarcaria sem nós no avião. Foi lindo aquele momento, o piloto falando:
-Vão, vocês conseguem! Estávamos esperando por vocês! Parecia coisa de filme! Lindo! Lindo!
Então, nós entramos no avião sem fôlego e emocionados pelo o que uma desconhecida tinha feito por nós.
Voltamos para o Brasil com sucesso e adivinha que estava naquele mesmo voo? Isso mesmo, aquela família que foi com a gente para os Estados Unidos e a gente encontrou comprando os bilhetes dos parques e encontrou no parque. Agora, tínhamos encontrado eles no voo de volta! Olha que coincidência, gente!  Surpreendente, né? Tchau, até a próxima e se Deus quiser, com menos emoção!